sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Os Ciborgues da vida real!


10 Ciborgues da vida real

Parte humanos, parte máquinas, os ciborgues há muito tempo deixaram a
 ficção para invadir a realidade. A medicina tem usado a cibernética para 
melhorar a vida de muitas pessoas, mas existe quem tema que, os avanço
s tecnológicos na área, sejam usados para fins militares.
A seguir, veremos 10 ciborgues reais, pessoas que tem tecnologia 
incorporada em seus tecidos vivos. Alguns são fascinantes, outros 
inspiradores, todos são precursores do que está por vir.



1 – Rob Spence


Ao ficar cego de um olho aos treze anos, depois de um acidente com uma
 arma de fogo, o documentarista canadense Rob Spence decidiu que
 resolveria seu problema de maneira criativa: instalaria um olho biônico
 equipado com uma câmera e um transmissor sem fio. Batizou o projeto
 com um  nome sci-fi: Eyeborg Project, procurou financiamento e conseguiu
. Em 2009, se tornou o primeiro cineasta a não precisar carregar nada nas 
mãos para fazer seus filmes.


Eyeborg
Eyeborg Project

2 – Neil Harbisson

Neil Harbisson nasceu com uma forma rara de daltonismo chamada 
acromatopsia, o que significa que ele só vê o mundo em preto e branco.
Em 2002. Neil conheceu o engenheiro de robótica Adam Montadon.
 Os dois então, se juntaram ao programador Peter Kase e criaram 
uma câmera que transforma as cores em ondas sonoras. Isto permite que 
Neil possa ouvir as cores, e atualmente, memorizou mais de 3 mil frequências
 diferentes. Com este implante, Neil pode pintar quadros com cores. E não
 só isso, pode pintar obras musicais. Depois de reconhecer qual onda sonora
 corresponde a tal cor, Neil já realizou várias pinturas de clássicos da música.


neilharb
Neil Harbisson
Vídeo

3 – Michael Chorost

Michael Chorost ficou surdo em 2001 e tem implantes cocleares 
em seus ouvidos internos. O resultado do implante, como diz em suas 
memórias, Rebuilt: How Becoming Part Computer Made Me More Human
 (Reconstruído: como me tornar parte computador fez de mim mais humano)
, de 2005, mudou sua vida. Ele é defensor da ideia de instalar computadores
 intracerebrais em todos. Assim a internet “seria parte integral do ser 
humano e seu uso seria tão natural quanto o de nossas próprias mãos”.


michael-chorost 

4 – Jesse Sullivan


Jesse Sullivan, de 60 anos, eletricista. Eletrocutado em acidente de trabalho
 em 2001. Perde os dois braços. Nunca pensou que poderia voltar a se pentear.
 Ou pôr as calças. O braço biônico desenvolvido pelo Instituto de Reabilitação
 de Chicago, lhe devolveu essa possibilidade.
Chamam-no de o homem biônico. Biônico porque com ele se conseguiu 
uma proeza: conectar seus nervos a eletrodos. Permitir que sua prótese
 fosse algo diretamente controlado por seu cérebro. Pensa em pegar um copo
 e o pega. O sonho da integração total entre homem e máquina.


jesse-sullivan


5 – Cameron Clapp


Cameron perdeu ambas as pernas do joelho para baixo e teve o braço direito
 amputado bem próximo ao ombro quando caiu nos trilhos de um trem, há 
quase cinco anos, nos arredores de sua casa em Grover Beach Califórnia.
Após anos de reabilitação e experiências com uma série de próteses,
 cada uma tecnologicamente mais sofisticada do que a anterior, Clapp
 finalmente encontrou suas pernas: a C-Leg.
Lançada pela Otto Bock HealthCare, uma empresa alemã, o modelo combina 
tecnologia de computação com hidráulica.
“Tenho muita motivação e autoestima, mas talvez encarasse a minha situação 
de forma diferente se a tecnologia não estivesse, cada vez mais, do meu
 lado”, disse o jovem.


cameron-clapp

6 – Oscar Pistorius


Pistorius nasceu sem um osso chamado fíbula que fica na parte inferior das 
pernas, além de apresentar outros defeitos nos pés. Teve de amputar ambas
 as pernas na altura do joelho quando tinha 11 meses de idade. Pistorius
 é um atleta paraolímpico conhecido como "Blade Runner" ,  não foi 
permitido ao corredor, participar dos Jogos Olímpicos de Pequim, por
 considerar-se que Pistorius leva vantagem sobres os outros
 devido às suas avançadíssimas próteses.


oscar-pistorius

7 – Claudia Mitchell


Claudia Mitchell, uma ex-fuzileira naval americana, se tornou a primeira 
mulher a receber o implante de um braço biônico, que pode ser controlado
 por impulsos emitidos pelo cérebro.
Claudia Mitchell, que perdeu todo o braço esquerdo num acidente de
 moto, agora só precisa pensar no movimento que quer fazer, para 
acionar o braço mecânico.
O  braço é movido pelos músculos do peito que foram reconectados
 às terminações nervosas do braço verdadeiro que permaneceram 
intactas após o acidente.


claudia_mitchell

8 – Steve Mann


Steve Mann é considerado o inventor do "computador vestível"
 (werable computer), atualmente, Steve  é professor do Departamento de
 Engenharia da Computação da Universidade de Toronto. Mann tem 
trabalhado no aperfeiçoamento das interfaces de seu “computador vestível”
 por mais de 20 anos, desde os anos 70. Ele levou suas ideias para 
oMassachusetts Institute of Technology em 1991, e lançou a semente 
pioneira do MIT Wearable Computing Project, onde recebeu o seu PHD
 em 1997. Mann ficou conhecido mundialmente por suas performances 
Ciborgue, onde utiliza seu computador vestível como uma extensão dos próprios
 sentidos, mantendo-se conectado em rede e reproduzindo as informações 
eletrônicas de maneira remota.


steve-mann

9 – Kevin Warwick


Kevin Warwick é um professor da Universidade de Reading (Reino Unido) 
especializado em cibernética. Kevin tem ocupado as primeiras páginas
 de diversas publicações por alguns microchips que implantou no seu 
próprio sistema nervoso para “interagir” com dispositivos eletrônicos.
 Usando seu microchip e uma conexão à internet, foi capaz de controlar 
os movimentos de um braço robótico a distância. O braço estava nos 
Estados Unidos, ele no Reino Unido, e podia movimentar e “sentir” o que o
 braço estava tocando.


warwick

10 – Wafaa Bilal


A mitologia tibetana fala de um Terceiro Olho no meio da testa, mas um
 professor de arte da Universidade de Nova York decidiu colocá-lo na nuca. 
Wafaa Bilal, expert em artes visuais reconhecido por suas obras
 interativas e interpretativas, fez um implante de uma diminuta câmera
 digital na nuca. Através do pequeno aparelho digital, o fotógrafo pretende 
captar uma imagem do que se passa nas suas costas a cada 60 segundos.
Durante um ano, as fotografias serão transmitidas em monitores do recente
 Museu de Arte Moderna, no Qatar, na exposição intitulada "The Third I" 
(em português, "O Terceiro Eu"). Em entrevista ao jornal "The Telegraph",
 Wafaa Bilal afirma que escolheu a parte de trás da cabeça para poder analisar
 todas "as coisas que nunca vê e acaba por deixar ficar para trás".


waffa_bilal
3rdi

Créditos: 
Via Kid Bentinho

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Qual a responsabilidade de uma fábrica em relação à comunidade onde ela está inserida?

Durante uma aula na faculdade, o professor vira para nós e diz:

- Para vocês, qual a responsabilidade de uma fábrica em relação a comunidade onde ela está inserida?

Como em todo bom debate, surgiram diversas opiniões, muitas com ideologias opostas.

Se utilizando do senso crítico e de reflexão, o professor pergunta novamente:

E no caso de uma empresa que, de tão grande, cria-se uma cidade em torno dela, onde os funcionários moram, onde existem comércio e serviços para atender a demanda da população que vive naquele local, como bancos, escolas, cinemas, restaurantes, mercados, etc. O que acontece quando uma empresa deste porte fecha as portas, deixando milhares de desempregados e uma estrutura que dependia da renda  destes funcionários? Qual o impacto disto?

Na mesma hora veio à minha mente um documentário que meu tio me passou chamado; "Roger and me"(Roger e Eu) Do cineasta americano Michael Moore.


nele, Michael teve a ideia de pedir explicações a Roger Smith, presidente da General Motors, pelo fechamento de onze fábricas na cidade de Flint, no estado de Michigan, onde após o fechamento, cerca de 30.000 pessoas ficaram sem trabalho. Durante 2 anos, Moore fez o retrato de uma cidade que um dia foi um modelo de bem estar e entrou na miséria por uma decisão da mesma companhia que levantou esta mesma cidade.

Aproveito a deixa pra lhes perguntar:

Quais são as medidas que um governo soberano deve tomar para que bizarrices como essa não aconteçam novamente. Até que ponto o capitalismo é um bom modelo econômico que privilegia poucos e deixa milhões á margem do progresso?


Por sorte, encontrei o documentário completo no vimeo, vale a pena assistir esse e outros documentários que denunciam o sombrio sonho de vida americano:


http://vimeo.com/37044784

Trabalho escravo no ramo da moda: O diabo veste Zara!

Impressionante como em pleno século 21, presenciamos os abusos das grandes corporações, principalmente em países da América Latina e Ásia. Uma gigante da moda, a marca espanhola Zara foi processada pelo ministério público do Estado de São Paulo por trabalho escravo. Pagamentos ínfimos, más condições de trabalho e regras abusivas foram alguns dos motivos para a ação. O programa da TV Bandeirantes, conhecido como " A Liga", denunciou em um dos seus programas o esquema.

Abaixo, postei um trecho da matéria mostrando uma oficina clandestina:



Mais Valia Absoluta e Relativa

Seguindo um dos textos propostos em aula, gostaria de elencar uma parte do conceito da mais valia, que permeia as relações empregado/empresário até os dias atuais:

Karl Marx chamou a atenção para o fato de que os capitalistas, uma vez pago o salário de mercado pelo uso da força de trabalho, podem lançar mão de duas estratégias para ampliar sua taxa de lucro: estender a duração da jornada de trabalho mantendo o salário constante - o que ele chama de mais-valia 
absoluta; ou ampliar a produtividade física do trabalho pela via da mecanização - o que ele chama de mais-valia relativa.


 Em fazendo esta distinção, Marx rompe com a idéia ricardiana do lucro como "resíduo" e percebe a possibilidade de os capitalistas ampliarem autonomamente suas taxas de lucro sem dependerem dos custos de simples reprodução física da mão-de-obra. Produção de mais-valia relativa é um modo de incrementar a produção do excedente a ser apropriado pelo capitalista.


 Consiste na intensificação do ritmo de trabalho, através de uma série de controles impostos aos operários, que incluem da mais severa vigilância a todos os seus atos na unidade produtiva até a cronometragem e determinação dos movimentos necessários à realização das suas tarefas. 


O capitalista obriga o trabalhador a trabalhar a um ritmo tal que, sem alterar a duração da jornada, produzem mais mercadorias e mais valor que sem esses controles. 


Economia Política ( José Paulo neto e Marcelo Braz)