10 Ciborgues da vida real
Parte humanos, parte máquinas, os ciborgues há muito tempo deixaram a
ficção para invadir a realidade. A medicina tem usado a cibernética para
melhorar a vida de muitas pessoas, mas existe quem tema que, os avanço
s tecnológicos na área, sejam usados para fins militares.
A seguir, veremos 10 ciborgues reais, pessoas que tem tecnologia
incorporada em seus tecidos vivos. Alguns são fascinantes, outros
inspiradores, todos são precursores do que está por vir.
1 – Rob Spence
Ao ficar cego de um olho aos treze anos, depois de um acidente com uma
arma de fogo, o documentarista canadense Rob Spence decidiu que
resolveria seu problema de maneira criativa: instalaria um olho biônico
equipado com uma câmera e um transmissor sem fio. Batizou o projeto
com um nome sci-fi: Eyeborg Project, procurou financiamento e conseguiu
. Em 2009, se tornou o primeiro cineasta a não precisar carregar nada nas
mãos para fazer seus filmes.
![Eyeborg Eyeborg](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ1e91W7yHOqpfXFCavsLim7v9LEffFjbhKjVRb-tJyYVoZAnSkH2uI73hd_ZwrJf3er3Xe8QkwNpbTRrT_Lf5QQwv8dZx-WdJSWdnC3LIXR_SuxrNgOEIJGC3gNpMQvURdPmbwsa-yUnI/?imgmax=800)
Eyeborg Project
arma de fogo, o documentarista canadense Rob Spence decidiu que
resolveria seu problema de maneira criativa: instalaria um olho biônico
equipado com uma câmera e um transmissor sem fio. Batizou o projeto
com um nome sci-fi: Eyeborg Project, procurou financiamento e conseguiu
. Em 2009, se tornou o primeiro cineasta a não precisar carregar nada nas
mãos para fazer seus filmes.
Eyeborg Project
2 – Neil Harbisson
Neil Harbisson nasceu com uma forma rara de daltonismo chamada
acromatopsia, o que significa que ele só vê o mundo em preto e branco.
Em 2002. Neil conheceu o engenheiro de robótica Adam Montadon.
Os dois então, se juntaram ao programador Peter Kase e criaram
uma câmera que transforma as cores em ondas sonoras. Isto permite que
Neil possa ouvir as cores, e atualmente, memorizou mais de 3 mil frequências
diferentes. Com este implante, Neil pode pintar quadros com cores. E não
só isso, pode pintar obras musicais. Depois de reconhecer qual onda sonora
corresponde a tal cor, Neil já realizou várias pinturas de clássicos da música.
![neilharb neilharb](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdxyGB2lkE5jZGj0A_6Y4fj63XdeklJYxnO96oD2OnPgaGR2f6uMW7K99OjEGhRhnHORpAPZBST5kCcGp5WhcN2AqIkkqzwWDbSQOOmHWfZFEwwsAXdMJNNx4f2SE-t55tBxv4b_Lq6LVA/?imgmax=800)
Neil Harbisson
Vídeo
acromatopsia, o que significa que ele só vê o mundo em preto e branco.
Em 2002. Neil conheceu o engenheiro de robótica Adam Montadon.
Os dois então, se juntaram ao programador Peter Kase e criaram
uma câmera que transforma as cores em ondas sonoras. Isto permite que
Neil possa ouvir as cores, e atualmente, memorizou mais de 3 mil frequências
diferentes. Com este implante, Neil pode pintar quadros com cores. E não
só isso, pode pintar obras musicais. Depois de reconhecer qual onda sonora
corresponde a tal cor, Neil já realizou várias pinturas de clássicos da música.
Neil Harbisson
Vídeo
3 – Michael Chorost
Michael Chorost ficou surdo em 2001 e tem implantes cocleares
em seus ouvidos internos. O resultado do implante, como diz em suas
memórias, Rebuilt: How Becoming Part Computer Made Me More Human
(Reconstruído: como me tornar parte computador fez de mim mais humano)
, de 2005, mudou sua vida. Ele é defensor da ideia de instalar computadores
intracerebrais em todos. Assim a internet “seria parte integral do ser
humano e seu uso seria tão natural quanto o de nossas próprias mãos”.
4 – Jesse Sullivan
Jesse Sullivan, de 60 anos, eletricista. Eletrocutado em acidente de trabalho
em 2001. Perde os dois braços. Nunca pensou que poderia voltar a se pentear.
Ou pôr as calças. O braço biônico desenvolvido pelo Instituto de Reabilitação
de Chicago, lhe devolveu essa possibilidade.
Chamam-no de o homem biônico. Biônico porque com ele se conseguiu
uma proeza: conectar seus nervos a eletrodos. Permitir que sua prótese
fosse algo diretamente controlado por seu cérebro. Pensa em pegar um copo
e o pega. O sonho da integração total entre homem e máquina.
![jesse-sullivan jesse-sullivan](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcd0DumGpYHhyphenhyphenD5_TGZCshdU6R6-cImsOG1uRfA6lzQzMfq0Er238DLmYmu54MWzfyeam_uWfUO55d_SWnjkp3TrUJeVdkgtILcIjowqfQCArNeQEk7P9oxbiUJQD1ZUKQvE-JBTejqu2N/?imgmax=800)
em 2001. Perde os dois braços. Nunca pensou que poderia voltar a se pentear.
Ou pôr as calças. O braço biônico desenvolvido pelo Instituto de Reabilitação
de Chicago, lhe devolveu essa possibilidade.
Chamam-no de o homem biônico. Biônico porque com ele se conseguiu
uma proeza: conectar seus nervos a eletrodos. Permitir que sua prótese
fosse algo diretamente controlado por seu cérebro. Pensa em pegar um copo
e o pega. O sonho da integração total entre homem e máquina.
5 – Cameron Clapp
Cameron perdeu ambas as pernas do joelho para baixo e teve o braço direito
amputado bem próximo ao ombro quando caiu nos trilhos de um trem, há
quase cinco anos, nos arredores de sua casa em Grover Beach Califórnia.
Após anos de reabilitação e experiências com uma série de próteses,
cada uma tecnologicamente mais sofisticada do que a anterior, Clapp
finalmente encontrou suas pernas: a C-Leg.
Lançada pela Otto Bock HealthCare, uma empresa alemã, o modelo combina
tecnologia de computação com hidráulica.
“Tenho muita motivação e autoestima, mas talvez encarasse a minha situação
de forma diferente se a tecnologia não estivesse, cada vez mais, do meu
lado”, disse o jovem.
6 – Oscar Pistorius
Pistorius nasceu sem um osso chamado fíbula que fica na parte inferior das
pernas, além de apresentar outros defeitos nos pés. Teve de amputar ambas
as pernas na altura do joelho quando tinha 11 meses de idade. Pistorius
é um atleta paraolímpico conhecido como "Blade Runner" , não foi
permitido ao corredor, participar dos Jogos Olímpicos de Pequim, por
considerar-se que Pistorius leva vantagem sobres os outros
devido às suas avançadíssimas próteses.
7 – Claudia Mitchell
Claudia Mitchell, uma ex-fuzileira naval americana, se tornou a primeira
mulher a receber o implante de um braço biônico, que pode ser controlado
por impulsos emitidos pelo cérebro.
Claudia Mitchell, que perdeu todo o braço esquerdo num acidente de
moto, agora só precisa pensar no movimento que quer fazer, para
acionar o braço mecânico.
O braço é movido pelos músculos do peito que foram reconectados
às terminações nervosas do braço verdadeiro que permaneceram
intactas após o acidente.
8 – Steve Mann
Steve Mann é considerado o inventor do "computador vestível"
(werable computer), atualmente, Steve é professor do Departamento de
Engenharia da Computação da Universidade de Toronto. Mann tem
trabalhado no aperfeiçoamento das interfaces de seu “computador vestível”
por mais de 20 anos, desde os anos 70. Ele levou suas ideias para
oMassachusetts Institute of Technology em 1991, e lançou a semente
pioneira do MIT Wearable Computing Project, onde recebeu o seu PHD
em 1997. Mann ficou conhecido mundialmente por suas performances
Ciborgue, onde utiliza seu computador vestível como uma extensão dos próprios
sentidos, mantendo-se conectado em rede e reproduzindo as informações
eletrônicas de maneira remota.
9 – Kevin Warwick
Kevin Warwick é um professor da Universidade de Reading (Reino Unido)
especializado em cibernética. Kevin tem ocupado as primeiras páginas
de diversas publicações por alguns microchips que implantou no seu
próprio sistema nervoso para “interagir” com dispositivos eletrônicos.
Usando seu microchip e uma conexão à internet, foi capaz de controlar
os movimentos de um braço robótico a distância. O braço estava nos
Estados Unidos, ele no Reino Unido, e podia movimentar e “sentir” o que o
braço estava tocando.
10 – Wafaa Bilal
A mitologia tibetana fala de um Terceiro Olho no meio da testa, mas um
professor de arte da Universidade de Nova York decidiu colocá-lo na nuca.
Wafaa Bilal, expert em artes visuais reconhecido por suas obras
interativas e interpretativas, fez um implante de uma diminuta câmera
digital na nuca. Através do pequeno aparelho digital, o fotógrafo pretende
captar uma imagem do que se passa nas suas costas a cada 60 segundos.
Durante um ano, as fotografias serão transmitidas em monitores do recente
Museu de Arte Moderna, no Qatar, na exposição intitulada "The Third I"
(em português, "O Terceiro Eu"). Em entrevista ao jornal "The Telegraph",
Wafaa Bilal afirma que escolheu a parte de trás da cabeça para poder analisar
todas "as coisas que nunca vê e acaba por deixar ficar para trás".
3rdiCréditos: Via Kid Bentinho